Neomedievalismo é um conceito bastante recente para tratar do fenômeno histórico e social de apropriação dos símbolos, imagens e mística medieval na modernidade.
Além disso, o conceito também envolve uma discussão histórica e historiográfica sobre questões relacionadas à temporalidade e ao papel da produção latino-americana acerca de um período histórico, que a princípio, não teria ocorrido nas Américas, isto é, a Idade Medieval.
Porém, tanto em movimentos políticos quanto em movimentos religiosos, de diversas vertentes, o que se tem percebido é que a crítica que tem sido feita sobre a modernidade, muitas vezes, está envolta em um desejo romântico de retorno, ou melhor, de criação da Idade Média onde ela não existiu.
É isso que essa publicação aborda.
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Religião Civil é mais um conceito importante para os estudos sobre a história da laicidade na modernidade.
Ao longo do século XIX, a ideia de transplantar o modelo republicano norte-americano para o Brasil enchia os olhos de diversos políticos liberais.
No post de hoje, o objetivo é apresentar como isso pode ser percebido num dos discursos mais emblemáticos de Rui Barbosa.
Um post não tem a intenção de abordar toda a questão nos pormenores, mas dentre as lacunas que ficam, está aquela que se refere a atuação dos missionários evangélicos americanos em todos os continentes, no século XIX.
Será que essa cultura cívico-religiosa aparece na atuação desses missionários?
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Referências:
BARBOSA, Rui. Discurso no Colégio Anchieta (1903). In: Obras Completas de Rui Barbosa: discursos
parlamentares; v. 30, tomo I. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1956.
BELLAH, Robert N. Civil Religion in America. Journal
of the American Academy of Arts and Sciences: Religion in America, v. 96, n. 1, 1967.
CATROGA, Fernando. A religião civil do Estado-Nação: os casos dos EUA e da França. Revista de História
das Ideias: O Estado, Coimbra, v. 26, 2005.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do Contrato Social; Ensaio sobre a Origem das Línguas; Discurso sobre a Origem
e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens; Discurso sobre as Ciências e as Artes. 3ª ed. São Paulo:
Abril Cultural, 1983.
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Antônio de Macedo Costa é sem dúvida o personagem mais emblemático da Reforma Ultramontana do século XIX.
Como bispo de Belém do Pará, ele empreendeu reformas e se envolveu, com vivacidade, em todas as polêmicas político-religiosas da história imperial, de tal forma que sua influência e autoridade excedeu e muito sua jurisdição episcopal.
As obras consultadas para esse post foram as seguintes:
VIEIRA, David Gueiros. O protestantismo, a maçonaria e a questão religiosa no Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980.
SANTIROCCHI, Ítalo. Questão de Consciência: Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Reinado (1840-1889). Belo Horizonte: Editora Fino Traço; São Luís: EDUFMA, 2015.
MEDEIROS, Pedro H. C. de. Pelo Progresso da Sociedade: a imprensa protestante no Rio de Janeiro imperial (1864-1873). 2014. Dissertação (Mestrado em História) UFRRJ.
Doutor em História pela UFRRJ. Licenciado e mestre pela UFRRJ.
Professor da Faculdade Batista do Rio de Janeiro – FABAT/Seminário Batista do Sul.
Pesquisador do Laboratório de Estudos e Pesquisas dos Protestantismos – LABEP – UFRRJ – CNPq.
Bacharel em Teologia pela FAECAD.
Professor do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus em Jardim Alvorada – IBADEJA.
Especialista em História da Igreja no Império do Brasil.
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